sábado, 1 de janeiro de 2011

Agrale EX 27.5


Amarela com o quadro e vários detalhes em magenta (rosa-choque, diziam as más línguas) era a combinação escolhida para a EX, que não substituía a 27.5 E, mas se somava a ela para vencer mais e mais enduros. Além do amortecedor pressurizado e da roda de 17 pol na traseira, como na Elefantré, trazia reservatório de expansão para o líquido de arrefecimento, para menor risco de fervura nos trechos "travados", sistema de lubrificação das articulações da suspensão traseira e um potente freio a disco nessa roda.

Em 1993 o mercado de motos era agitado por uma nova fase do PPB, permitindo às fábricas montar em Manaus motos com componentes importados, sem o imposto correspondente, por um período limitado. Para a Agrale isso representou grandes mudanças, começando pela Husqvarna WR 250 e a Cagiva Super City 125, passando por modelos maiores do grupo (incluindo MV Agusta) e chegando à pequena Legion 125, com motor de quatro tempos, última moto vendida com o nome Agrale.

Elefantré 30.0, SST 13.5 e as enduristas 27.5 E e EX foram produzidas até 1997; a Dakar havia desaparecido já em 1993. Isentas de muitos dos problemas que afetaram a marca em seus primeiros anos, fizeram seus fãs e vez ou outra ainda são vistas pelas ruas, estradas ou explorando trilhas por esse imenso Brasil.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


A XTZ 125 da Yamaha é uma motocicleta com a proposta de ser uma moto on/off road, ou seja, para uso tanto no asfalto como em terra.
Ela pode ser encontrada tanto na versão "E" que é com partida elétrica e na versão "K" que é com partida a pedal.
Possui ótima ciclista e boa motorização para sua proposta chegando a pesar em torno de 104Kg (seco).
Seu combustível é gasolina sendo que o fabricante recomenda que seja usada apenas gasolina aditivada, seu tanque de combustível tem capacidade para 10,6 litros, sendo que destes, 1 litro é para reserva.
Devido a sua proposta, ela tem uma relação (conjunto que compreende pinhão, corrente e coroa) que prioriza arranque o que faz com que ela perca em velocidade final. Devido a este fator, mesmo ela tendo o mesmo motor que a Yamaha YBR 125 ela tem uma velocidade final inferior.
Entretanto, por este fato da diferença da relação, ela leva vantagem no quesito economia já que precisa forçar menos o motor para colocar a motocicleta em movimento.
Há relatos de que ao se andar com a XTZ 125 em uma velocidade de cruzeiro em torno de 80Km/h é possível que ela faça uma média de 42km por litro de combustível.
A partir de 2009 a Yamaha inovou as motos XTZ e YBR 125 com uma motorização diferente, continua tendo 125cc entretanto, tem um carburador eletronico que permite maior economia, respostas mais rápidas e menor emissão de poluentes. Com tais mudanças a moto perdeu alguns cavalos de potencia, mas estes são quase imperceptiveis para quem pilota. Outras mudanças que ocorreram foram com os desenhos dos adesivos, com o farol e a carenagem do farol.

NX 350 Sahara


A NX 350 Sahara é uma motocicleta fabricada pela Honda de 1991 a 1999. Sucedeu o modelo XLX 350R e foi substituída pelo modelo NX4 Falcon.
A Sahara pode ser considerada uma 3 em 1. É uma moto pra uso urbano. Também pode rodar bem na estrada devido a uma velocidade de cruzeiro compatível com a realidade brasileira. Também oferece conforto e estabilidade por possuir carenagem e bolha. Foi o modelo utilizado pela ROCAM no período de 1994 á 2000.
iâmetro x curso do cilindro: 84 x 61,3 mm
Carburador: 1 /Ø do venturi 35 mm
Sitema de lubrificação: Forçado, por bomba tricoidal dupla
Relação de compressão: 8,9 : 1
Transmissão: 6 velocidades constantemente engrenadas( 1-N-2-3-4-5-6 )
Embreagem: Discos múltiplos banhados em óleo
Óleo: 2 litros (motor e filtro vazios)
Chassis tipo Diamond

XLX 250


Ficha técnica _ XLX 250R (1987 em diante)
MOTOR Cilindros 1 cilindro / 4 tempos Refrigeração a ar / partida a pedal Comando válv. por cilindro no cabeçote
4 radiais Diâmetro e curso 72 x 61,3 mm
Cilindrada 249 cm3
Taxa de compressão 9,2:1
Potência máxima 25 cv a 8.000 rpm
Torque máximo 2,4 m.kgf a 7.000 rpm
Alimentação um carburador de 30 mm CÂMBIO 6 marchas /
transmissão por corrente
FREIOS Dianteiro a tambor
Traseiro a tambor
CICLÍSTICA Quadro tipo Diamond, berço simples aberto, de aço
Suspensão dianteira/traseira telescópica / monomola
Pneu dianteiro 3,00 – 21 Pneu traseiro 4,60 – 17
DIMENSÕES Comprimento 2,155 m
Entreeixos 1,385 m Capacidade do tanque 12 l
Peso a seco (sem óleo e sem gasolina=14kg) 129 kg
DESEMPENHO Velocidade máxima no plano= 130 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 10,5 s
Consumo mínimo= 20km/l e máximo 33km/l
*Dados de desempenho aproximados

Trata-se de uma motocicleta extremamente robusta e muito confiável destinada ao fora de estrada mas com bom desempenho em rodovias pavimentadas e no uso urbano. Fabricada no Brasil até 1994. É comum ve-las ainda hoje rodando com a mesma desenvoltura de quando fabricadas.

DT 200

A Yamaha DT 200 é uma motocicleta com motor 2 tempos fabricada pela Yamaha no Brasil. A trail Yamaha DT200 surgiu no Brasil no final de 1991, em substituição a Yamaha DT 180, que sairia de catálogo em 1997. Em 1994, surgiu a Yamaha DT 200R, uma versão aprimorada da DT 200. Em 1997 a DT 180 e a DT 200 saíram de catálogo, e em 2000 a Yamaha DT 200R teve sua produção encerrada.
A Yamaha inaugurou o segmento trail no Brasil com a DT 180 no final de 1981. A DT 180 mostrou-se uma motocicleta muito versátil e robusta, mas com o passar dos anos apresentou limitações. Seu baixo desempenho e o alto consumo de combustível foram fatores que obrigaram a Yamaha a lançar uma versão mais moderna e aperfeiçoada de sua motocicleta trail. As concorrentes haviam lançado motos mais modernas e de melhor desempenho, como a Agrale EX 27.5 e a Honda XLX 350R. Em 1990, a fábrica começou pesquisar um modelo trail, com base na DT 125, sucesso de vendas no exterior. A Yamaha determinou exigências em relação a sucessora da DT 180 que deveria possuir os seguintes atributos:
*motor 2 tempos de alto desempenho
*Refrigeração líquida
*Boa velocidade final
*Baixo peso do conjunto

DT 180


A DT 180 é uma motocicleta com motor 2 tempos fabricada pela Yamaha entre 1981 e 1997.
O modelo fez história por trilhas do Brasil. Além de popularizar a prática do esporte, também foi a que mais venceu o Enduro da Independência. Por ter baixo custo de manutenção, mecânica muito simples (atributo devido ao motor 2 tempos), ser leve (102 kg) e baixa, é usada até hoje.
Quando lançada a DT 180 foi a única opção de motocicleta realmente trail no Brasil. Possui suspensão traseira monoamortecida do tipo Mono-Cross, uma grande evolução em relação à suspensão traseira duplamente amortecida da TT 125. A DT 180 também possui escapamento que passa por cima do motor, alto e seguro contra entrada de água e terra. Seu eficiente motor 2 tempos de 176,4cc3 proporciona um ótimo desempenho, com bom torque em baixa rotação e uma boa potência de 16,6cv à 8.000rpm. Assim como a linha RD e RX, a DT 180 foi lançada com Torque Induction, que proporciona aumento no torque em baixa rotação e sensível economia de combustível.